Já vimos que no crime organizado não existe amizade, dinheiro e sucesso é acima de tudo, e esse é o clima que os moradores são obrigados a presenciar no Complexo do 18 em Água Santa, na zona norte do Rio de Janeiro.
Desde domingo passado os moradores enfrentam uma guerra nas comunidades da Saçu, Lemos e Morro do 18, onde os ParaMilitares estariam investindo para retomar a comunidade.
Entretanto, segundo informações seguras, o principal interessado em expulsar a facção LLL do Complexo do 18, não é apenas os ParaMilitares, mas também a facção da Tudo 3 .
Pela ajuda do TD3 na guerra contra a CMD na Praça Seca, os Milicianos do Campinho/Fubá, por terem amizades com os líderes do Complexo da Serrinha (TD3) em Madureira, conseguiram negociar as invasões no Morro do 18 com a liderança do São Carlos.
O principal líder interessado em botar os pés no Morro do 18, é o traficante conhecido como Limão ou Mantena. Num passado recente, ainda como LLL, ele já foi frente da comunidade para o Piolho, o dono.
Como ocupou esse cargo de liderança no Morro do 18, ele conhece o morro e seria o principal investidor nessa guerra, colocando 10 fuzis e soldados do São Carlos á disposição da Milícia.
O interesse da Milícia nessa guerra é apenas controlar a Saçu e Lemos de Brito, próximos ao Morro da Caixa D'água, conseguindo lucrar com as taxas de serviços, como é de costume para a Milícia, deixando o TD3 lucrar com os roubos de cargas e tráfico. Essa é aquela união 5.3 que tanto se falam nas comunidades cariocas.
A única resistência do Morro do 18 é que o dono do morro, o Piolho, é segurança pessoal do Celsinho da Vintém nos presídios, virando seu homem de confiança do chefão de Padre Miguel.
Se por acaso tiver alguma resistência por parte do LLL, vai vim da zona oeste, com bastante poder bélico, mas óbvio, geograficamente falando, essa facção não tem vantagem na guerra.
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