Mesmo com o f10 detido em presídio federal em Catanduvas no Paraná, as ações do traficante continua dando o que falar, e agora a PF divulgou parte das investigações que rolaram por anos contra a quadrilha do F.
Após sair da gerência-geral da comunidade da Vila Ideal cmd em Duque de Caxias, o f10 foi agir como Matuto (Fornecedor) na tríplice fronteira Brasileira.
Ele tinha um homem de confiança no Rio de Janeiro de apelido de Dicaxias.
A PF descobriu que o f10 enviava armas e drogas para o Rio de Janeiro, usando contas de laranjas, de empresas no ramo de calçados, petróleo, eventos e algumas contas de pessoa física. Foram bloqueadas 79 contas usadas no esquema, mas com certeza tem mais.
Existia um outro elemento que tomava conta da contabilidade do f10 no Rio de Janeiro, e ele era conhecido como buchecha. Todas os carregamentos que eram enviados para o Rio de Janeiro, era de responsabilidade do buchecha. Tanto o armazenamento e o envio.
A Policia Federal descobriu que o f10 armazenava as mercadorias num galpão na Rua Doutor Nunes em Olaria, sob a responsabilidade do dicaxias. Esse galpão em questão, foi descoberto em 2015, e o dicaxias foi baleado na perna naquela ocasião.
Uma conversa interceptada pela policia e divulgada pelo Jornal Extra, chamou atenção de uma das negociações que o f10 fazia com os frentes de morro da cmd no Rio de Janeiro.
Esse trecho da conversa interceptada, era entra o responsável do f10, o dicaxias, com o frente da Favela da Cidade de Deus cmd naquela época, o Fb.
O teor da conversa era a possibilidade de devolver um calibre .50, porque a Cidade de Deus estava dando poucos lucros, por conta das operações constantes da policia.
Confira:
Naquela época o Martins, Russão e o Mexicano eram os responsáveis da Cidade de Deus para o Fb (preso) e Mv (preso). O morro era tampado pela policia diariamente, dificultando a lucratividade dos traficantes lá dentro.
Se lembrarmos, o Fb foi preso dentro de uma casa e essa .50 foi junto!
Como podemos acompanhar as investigações da policia, o f10 saiu de um simples traficante de morro dentro do Rio de Janeiro, para virar peixe grande nas fronteiras.
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